Mochilão: Muzambinho (Carnaval)

Muzambinho! Pela segunda vez consecutiva! Pois é, o carnaval dessa cidadezinha mineira é bem interessante. Não é só pelo agito, não é só pelo barulho, não é só pela bebedeira, é pelo clima de amizade e diversão instaurado na cidade.

Primeiro, quem quiser ir pro carnaval de Muzambinho, garanta seu abadá que varia de R$130,00 a R$420,00. Para mais informações: http://www.vermesecia.com.br/.

CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK Eu vou passear on Facebook

Para hospedagem, no site de Muzambinho você encontra várias opções: www.muzambinho.com.br, mas se quiser ficar onde eu fiquei, procure Daphine Hellen no Facebook (http://www.facebook.com/daphinne.hellen) e negocie o valor da casa com ela.

Muzambinho é uma cidade de 20.000 habitantes e que fica localizada no sul de Minas Gerais, ao lado de Guaxupé. No carnaval o número de pessoas mais que dobra e pra aqueles que gostam de um bom agito durante a tarde/noite e de sossego de manhã, lá é o lugar.

(Fotos: Thadeu Varoni: http://thadeuvaroni.blogspot.com.br/)

Em Muzambinho, fiquei em uma casa, a casa da Cris, junto com mais 4 amigos: o Caio, o Fábio, a Aline e o Stephen, um canadense que a Aline conheceu fora do país e veio pro Brasil conhecer nosso carnaval e acabou se tornando nosso amigo. Antes de eu iniciar meu mochilão, já havíamos combinado de nos encontrar no carnaval.

Para ir de Curitiba para Muzambinho eu tive que fazer uma coisa que no início não queria, tive que voltar para São Paulo e de São Paulo fui para Muzambinho.

Comprei uma passagem de Curitiba para São Paulo pela Viação Itapemirim. Cheguei em São Paulo por volta das 18:30 da tarde e as 20:45 eu já ia embarcar para Minas Gerais. De São Paulo para Muzambinho, fui com a empresa Viação Santa Cruz. Levei em torno de 4 horas para chegar até Muzambinho.

Quando cheguei encontrei a Daphine que é filha da Cris e foi me encontrar para me levar até a casa onde ficaríamos hospedados. Cheguei sozinho, afinal meus amigos iriam chegar somente depois, e resolvi ir pra folia sozinho mesmo. Troquei de roupa e lá vou eu pra folia tomar umas pra entrar no clima do carnaval.

Depois de umas duas horas ouvindo música, bebendo, conversando com um e com outro eu voltei pra casa e me deparei com o pessoal que já havia chegado e que também estavam um pouco alegres pela bebida e, já viu, foi aquela farra!

Seguem fotos da casa onde ficamos:

Nesta casa existe uma laje que é estratégica! Lá é praticamente o quintal da casa. Tínhamos a nossa disposição uma churrasqueira, um banheiro e espaço. A vista é bem bonita durante a manhã e o lugar recebe sol o dia todo.

Durante todo o feriado do carnaval, pelo menos uma das tardes nós usávamos para isto:

(Fotos: Stephen Harvey - http://www.facebook.com/stephen.harvey.144/photos)

Ou então a gente ia pra um riacho que tem lá perto:

(Fotos: Stephen Harvey - http://www.facebook.com/stephen.harvey.144/photos)

Sempre após o banho no riacho ou após o churrasco, alguns dormiam um pouco e depois de comer e descansar íamos pra praça principal da cidade fazer um aquecimento pra folia que viria a noite.

(Foto: Stephen Harvey - http://www.facebook.com/stephen.harvey.144/photos)

A noite era mais festa e todos iam com seus abadás pro bloco Vermes & Cia. 

(Foto: Thadeu Varoni - http://thadeuvaroni.blogspot.com)

E foi essa a "pausa" que fiz durante meu mochilão para curtir o carnaval. 

Onde eu estava: Curitiba

No próximo post: Belo Horizonte!

Mochilão: Curitiba

E agora, falaremos de Curitiba, capital paranaense, sul do país.

Saí da Rodoviária de Paranaguá e fui para Curitiba (93 km, em torno de 1 hora e meia)de ônibus, pela empresa Graciosa e gastei R$22,00. Curitiba é uma capital muito bonita que foi usada, inclusive, como modelo para reconstrução do Afeganistão, após a guerra com os Estados Unidos, que devastou o país.

CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK Eu vou passear on Facebook


Tenho o privilégio de ter parentes que moram em Almirante Tamandaré, município que fica a 14km de Curitiba, assim quando estou em Curitiba tenho um lar pra ficar.

Assim que cheguei na capital paranaense encontrei minha prima, a Ana Paula, na rodoviária, que estava um pouco caótica pois está passando por obras para a Copa do Mundo.

Para celebrar a chegada em Curitiba e pra eu contar as minhas histórias de Floripa e Ilha do Mel pra minha prima, nada melhor que ir tomar uma cerveja e lá, um ótimo lugar pra tomar uma cerveja é no Largo da Ordem. O Largo da Ordem fica no centro de Curitiba e lá você tem uma concentração de bares.

Fomos no Bar do Alemão, e recomendo pra quem quiser tomar um bom submarino um bom chopp e uma porção de batata bem saborosa.

Abaixo, temos uma parte do largo da ordem:

E abaixo é o Bar do Alemão:

Em Curitiba não fiz muitos passeio, afinal passei lá mais pra ver a "parentaia".

Assim que saímos do Bar do Alemão fomos fazer umas fotos no Parque Tanguá, que fica, também, no centro de Curitiba. Aconselho o passeio! Durante o dia ou durante a noite. O lugar é lindo, calmo e, durante o dia, te dá uma bela paisagem quando se sobe nas torres e se observa o lado de trás do parque.

Depois fomos direto pra casa dos meus tios, os pais da Ana Paula, pra dormir, afinal só eu estava de viagem, a Ana iria trabalhar.

No dia seguinte acordei com um café da manhã digno de um membro da família. Na mesa havia pão caseiro, cafézinho fresco, doces, queijo...nada mal pra quem estava na estrada havia um tempinho.

A tarde fui dar um passeio por Curitiba. Peguei um ônibus e lá vou pro centro, desci em frente ao Shopping Müller e o tempo simplesmente virou do avesso. Começou a chover muito e o frio foi de cortar a pele. Era chuva, vendo e frio. Tive que correr pro shopping e comprar uma blusa.

Como choveu, fiquei no shopping e não fiz nada diferente do que se faz em São Paulo. Tomei um café quente, uns pães de queijo, uma volta pra conhecer o shopping e depois aguardei minha prima passar lá por perto após sair do trabalho pra irmos juntos pra casa dos meus tios.

Chegando lá, a notícia: Vamos fazer churrasco! 

E lá fomos nós passar horas assando carne.

Na mesma noite arrumei minhas malas e no dia seguinte fui pra São Paulo só pra pegar um ônibus pra Muzambinho-MG, afinal era lá que iria passar o carnaval.

Dessa vez não andei por Curitiba, mas já fiz alguns passeios lá, então fica a dica pra quem for pra lá:

- Largo da Ordem - para bares e restaurantes

- Parque Tanguá

- Parque Birigüí

- Jardim Botânico

- Ópera de Arame

Ondeu eu estava: Ilha do Mel

E no próximo post: Muzambinho.

Abraço!

Mochilão: Ilha do Mel

Hoje é dia de falar da Ilha do Mel.

CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK Eu vou passear on Facebook

Primeiro, como chegar? Vá até Paranaguá, que é litoral do estado do Paraná, sul do Brasil. De Florianópolis pra lá eu gastei R$61,00 (de ônibus, empresa Penha). No caminho pegamos uma balsa, que é bom pra dar aquela esticada nas pernas e olhar uma paisagem bem bonita!

Assim que desembarcamos da balsa andamos mais um bom trecho de ônibus e chegamos, enfim, na rodoviária de Paranaguá! É uma rodoviária bem simples e pequena. Bem próximo da rodoviária temos uma marina que nos leva de barco até a ilha do Mel por R$40,00 mas no dia que eu cheguei (era um domingo) a aquela saída de barco não estava funcionando, então fui de táxi até Pontal do Sul (R$80,00) e peguei um barco até a Ilha do Mel (R$27,00 ida e volta).

Dica: antes de embarcar para a ilha, garanta seus remédios (se toma algum) e dinheiro pois na ilha não existem bancos nem farmácias!

O passeio de barco é gostoso e, de Pontal do Sul para a Ilha do Mel, é bem rápido!

Chegando na Ilha do Mel você se depara com um ambiente completamente fora daquilo que é normal pra quem mora em uma capital. Um cenário de filme, uma ilha de pescadores, pequenos comércios e pousadas na beira da praia, estruturas de madeira e telhados de palha, não existem ruas e sim trilhas que ligam um lado a outro da ilha e cortam os vilarejos.

Fiquei hospedado no Hostel Marimar, um hostel que fica de frente pro mar, com diárias de R$35,00. Fiquei em quarto coletivo. Neste hostel os quartos tem banheiro, ventilador e armário (eles fornecem cadiado), isso facilita a vida de qualquer viajante! Ao lado do hostel tem o restaurante Ilha do Mel (que é esse da foto acima) onde você consegue comer um PF por R$20,00. Achei o preço do PF salgado, mas a qualidade comida é boa, é bem caseira e se você pede com peixe frito é garantia de carne fresca e muito bem feita! Garanto que depois de uma caminhada de horas pela ilha você não vai ligar muito pros R$20,00. Mas o mais aconselhável pra nós viajantes que queremos economizar é dar um pulo nos mercadinhos da ilha e comprar alimentos para serem feitos na cozinha do hostel. Cozinha de hostel é sempre um ótimo lugar pra fazer amizades! Lá, como não podia ser diferente, tinha gringos e mais gringos...conselho pros viajantes que não falam outros idiomas: Aprenda inglês urgente!

A ilha possui três divisões que são chamadas de Brasília, Encantadas e Fortaleza.

Fiquei em Encantadas e aconselho Encantadas pra quem quiser proximidade com morros, gruta, praia pra surf e Brasília pra praias mais calmas, sem ondas, super tranquilas. Ótimas pra famílias com crianças pequenas ou se você quiser ir de casal e desligar no silêncio e na calmaria daquele lugar.

Já Fortaleza indico pelo peso histórico que existe por lá. Lá você encontra o Forte de Fortaleza que existe na praia. Neste forte tropas armadas e seus canhões ficavam a espreita para atacar navios espanhóis (isso em meados do século XIX).

Depois que você entra no forte você tem acesso a uma espécie de um bunker. Um labirinto onde cada corredor te dá acesso a um canhão. Você sente a atmosfera de guerra do lugar. Quem assistiu filmes como O Resgate do Soldado Ryan e gosta desse clima hostil de guerra, sabe do que to falando e iria se sentir bem ali.

Se você tiver pique você pode fazer todos estes passeios a pé. Saí do hostel as 10:00 da manhã e cheguei as 19:00 da noite. Não sei quantos quilômetros eu andei, mas andei muitos.

Dicas para as caminhadas: leve uma mochila, umas duas ou três garrafinhas de água, uma câmera, leve um tênis surrado (que possa sujar, molhar e etc), vá com uma camiseta branca e uma reserva e vá com um short de tactel, daqueles de surfista, pois quando molhados secam super rápido. Como não temos muito comércio espalhados na Ilha do Mel, leve um ou dois lanches na mochila.

Depois de toda a caminhada, após passar pelo Forte de Fortaleza, você encontra um bar/pousada onde pode comer uma porção de camarão e tomar uma cerveja gelada pra te premiar pela caminhada e te dar pique pra voltar.

Deixo a dica da porção de camarão e do peixe que é abundante na região, o barú, que tem muita carne, a carne é branca, macia e praticamente zerada de espinhos.

Inclusive uma das coisas mais gostosas de se fazer na Ilha do Mel, quando não se está caminhando, nem curtindo a praia, é sentar num dos bares que tem pela beira da praia, tomar uma cervejinha, relaxar, esticar a perna, beliscar uma porção enquanto admira a paisagem. Olhando para o mar é possível ver, lá longe, os mergulhões feito kamikazes mergulhando de cabeça no mar pra pescar suas refeições. É, realmente, um espetáculo a parte.

Passei três dias na Ilha do Mel, recomendo pra qualquer pessoa, de qualquer faixa etária que goste de natureza, praia e tranquilidade. Eu fui uma semana antes do carnaval, então a ilha estava bem vazia. Se você quer mais movimento, vá em feriados prolongados, fim do ano ou no próprio carnaval. Mas antes informe-se, existe limite de visitação na ilha!

Na volta você também pega um barco que te leva ou a Pontal do Sul (você usa o ticket de volta que comprou quando chegou) ou paga a diferença, que gira em torno de R$25,00, e vai direto pra Paranaguá (que é onde tem a rodoviária), que foi o que fiz.

E pra finalizar, fotos do caminho de volta e da chegada na cidade de Paranaguá.

É isso, fica aqui o registro de uma das ilhas mais comentadas do litoral paranaense!

Onde eu estava antes: Floripa

Em breve, post sobre a capital paranaense, Curitiba.

Abraços!