quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mochilão: Campo Grande

No caminho pra Campo Grande fui assistindo o filme "A corrente do bem" que foi passando na TV do Busão. Quando menos esperei eu tava chorando do lado de um cara gordão que roncava ao meu lado. É, filmezinho danado de emocionante aquele!

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Olhando pela janela do ônibus vi uma avenida grande pela qual passávamos, um rio dividia a avenida entre um sentido e outro.

Uma chuva forte caía, o tempo estava meio cinza e vez ou outra o ônibus ia parando por conta de uma fila de carros aqui, outra ali.

Meu olhar ficou distante naquela paisagem e eu, vendo um duto que ligava um lado do rio ao outro, pensei: "Nossa, aqui lembra muito São Paulo". Olhei pra cima e vi uma placa "Marginal Pinheiros, X Km". Plá! Eu estava em São Paulo!

Quando me dei conta que estava em São Paulo eu quase desisti da viagem, estava com saudade dos amigos, da família, da minha casa. A sorte é que eu estava conversando com três pessoas no ônibus e quando eu comentei que talvez ia encerrar a viagem por ali eu quase fui linchado, aí, atendendo a pressão popular, continuei na viagem! rsrs

Foi a melhor coisa que fiz!

Chegando em Campo Grande me senti meio perdido, não fazia a mínima ideia de onde ir e então vi uma agência de ecoturismo, onde dei um pulo pra conversar. Chegando lá vi um pacote pra Bonito que me encheu os olhos, desde criança eu tenho vontade de conhecer Bonito e também fui instruído a ir para o Pantanal. O atendente me mostrou as fotos do Pantanal e meus olhos brilharam. Só havia visto aquilo pela TV, com a voz do Sérgio Chapelin ou da Glória Maria de fundo, no Globo Repórter.

Fechei o pacote para o Pantanal gastei aproximadamente R$490,00, com um dia de hospedagem em Campo Grande no Hostel Ecological Expedition, mais hospedagem no mesmo hostel, só que no Pantanal, em frente ao Rio Paraguai, com alimentação (café, almoço e janta), trilhas a pé, trilhas no pau-de-arara, passeios noturnos de barco, tudo muito selvagem e aventureiro. Exatamente o que eu precisava!

Abaixo, fotos de Campo Grande:








Senti Campo Grande uma cidade tranquila e pacata. Não pude conhecer muito afinal fiquei apenas um dia e uma noite. Então, pelo pouco que caminhei percebi uma certa simplicidade e tranquilidade na rotina daquele povo.

Mas a aparente tranquilidade engana. Fiquei hospedado em frente a antiga rodoviária de Campo Grande e escutei muita gente reclamando que a venda e o consumo de drogas e a prostituição naquela região só vinha aumentando.

E abaixo, algumas fotos do hostel que fiquei:




O hostel é bem confortável, mais parece uma pousada, fiquei num quarto individual. Após um bom tempo um chuveiro, uma privada e um quarto só meus! Com o tempo a gente vai percebendo que isso faz falta.

Tem uma piscina e suas refeições são simples, mas o suficiente para fazer qualquer mochileiro feliz.

No próximo post, Pantanal!

Mochilão: Rio de Janeiro

Bom, continuando sobre a aventura pelo nosso país...

Após a saída de Belo Horizonte fui para o Rio de Janeiro. Foram algumas horas de estrada que eu acabei nem sentindo afinal dormi o caminho inteiro. Fica a dica pra quem quer dormir durante toda uma viagem de ônibus: 5 garrafas de cerveja e uma dose de cachaça! Batata! Só não vale passar mal!

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Pisei na rodoviária do Rio e fui pesquisar um hostel na Internet do celular. Encontrei, em Copa Capacabana, o CopaHostel.

Fui pra rua e peguei um táxi até lá. A partir daí começou um sentimento não muito bom.

Ao entrar no táxi me senti em São Paulo: O taxista estava estressado, acelerado (mentalmente falando), apressado, a cidade estava com trânsito, buzinas, a Sapucaí sendo desmontada por conta do recente carnaval.

Olha, o Rio de Janeiro é lindo, fantástico, já havia ido lá em Fevereiro de 2012 num fim de semana, com mais dois amigos, praticamente um bate-volta, e foi bem agradável.

Dessa vez foi diferente, eu havia passado por 5 lugares onde eu só havia visto e sentido paz, tranquilidade, diversão, gente boa e de repente, me deparo com uma capital que, só não era paulista por causa das praias e pelo sotaque. E era uma segunda-feira de manhã, pra piorar tudo!

Não era o momento de eu ir pro Rio e não era o momento do Rio me receber.

Cheguei no hostel tive um atendimento não muito receptivo e pensei: não to afim desse clima não.

Peguei o primeiro ônibus que vi passando na rua sentido rodoviária, chegando na rodoviária tomei um banho no banheiro que tem lá, afinal o calor do Rio é Calor com "cê" maiúsculo, coloquei o short, o chinelo e peguei o primeiro ônibus que vi para o Mato Grosso do Sul, e a partir daí o meu mochilão tomou um rumo novo.

Resumindo, fiquei duas horas no Rio de Janeiro.

Que fique claro: Nada contra o Rio de Janeiro, eu acho aquele lugar lindo e da primeira vez que fui lá fui bem recebido. Mas dessa vez foi diferente, procurava um clima que, naquele momento, o Rio não pôde me dar.

E lá fui eu pra Campo Grande!