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Em um único dia é possível tomar um delicioso café da manhã com tapioca, ir de mototaxi para a praia da Barra Velha, ver búfalos pelo caminho (isso mesmo, búfalos), atravessar um trapiche no meio do mangue, dar de cara com uma cobra nessa travessia, ver surgir diante de nossos olhos o cenário mais bonito da sua vida, com coqueiros, casinhas de palha e manguezais, tomar banho nas pequenas piscinas de água do mar que se formam na areia enquanto a maré não enche, tirar foto de uma ave de rapina fazendo uma refeição na areia, comer caranguejo toc toc debaixo de um céu azul, tomar sol perto da linha do equador, conversar com o Seu João, um senhor que vive e trabalha na praia da Barra Velha servindo seus clientes com maestria, sempre sorrindo, sempre prestativo, sempre simpático, voltar pro hotel, comer um delicioso frango no tucupi com farinha de tapioca, andar na rua durante a noite e cruzar com outro búfalo, que estava alí de passagem e, no meio da caminhada de volta, encontrar uma moeda época do império, de 1860, na rua.
Quando chega a hora de ir embora, fica no peito a sensação de alegria mas a saudade já vai nascendo antes mesmo da partida. Nunca mais se esquece daquele lugar, daqueles sorrisos, daquela magia, daquela alegria e daquela simplicidade.
O Brasil é muito mais do que muitos brasileiros imaginam. Em toda a minha vida e em toda a minha experiência de viagens pelo nosso país nunca conheci um lugar como a Ilha de Marajó.
A alegria de ter conhecido esse lugar se transforma em preocupação quando pensamos se lugares como este resistirão a um futuro de especulação imobiliária e de ganância pelo luxo. Não se deve permitir que nossa riqueza e exuberância natural se percam e virem cimento, ferro, concreto e asfalto.
Próximo destino: Santarém
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