quarta-feira, 27 de março de 2013

Mochilão: Floripa

Como havia prometido, depois um certo tempo, estou de volta aqui no blog pra poder falar um pouco sobre o mochilão que fiz!

Antes de iniciar, só gostaria de esclarecer uma coisa: Mudei o roteiro. Inicialmente eu ia para Florianópolis, Ilha do Mel-PR, Muzambinho-MG, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia e acabei indo para Florianópolis-SC, Ilha do Mel-PR, Curitiba-PR, Muzambinho-MG, Belo Horizonte-MG, Campo Grande-MS, Pantanal-MS, Bonito-MS e Rio Grande do Sul-RS.

Bom, continuando...


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Que experiência! Que viagem! Quantas pessoas conheci! Quantos lugares eu vi! E na cabeça fica o pensamento "Quanto ainda há pra ver!"

O Brasil é fantástico! Cada cantinho tem sua peculiaridade, cada povo tem seu modo de te receber, mas no fim das contas todo mundo é brasileiro e o Brasil está aí pra ser conhecido!

Meu mochilão começou em Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, região sul do Brasil! Peguei o voo em São Paulo as 7:00 da manhã e as 8:30 lá estava eu em Floripa.

Cheguei, passei no banheiro pra trocar de roupa, afinal estava calor lá e quando saí de São Paulo estava aquele típico tempo paulista: garoa, frio e neblina.

Fui em uma lanchonete e enquanto comia meu lanche fazia uma consulta no Google Maps pelo celular pra ver pra onde ir, afinal eu não tinha nada reservado. Não adiantou muito a pesquisa, afinal eu não fazia ideia do lugar que eu deveria ir.

Depois comer, peguei minhas duas mochilas e fui pro hall do aeroporto pra pedir informação de como ir pro centro de Florianópolis. Me indicaram um ponto de ônibus e lá fui eu carregando minhas malas.

  Chegando no ponto de ônibus encontrei um motorista de taxi, o Gabriel, que puxou assunto e comecei explicar dos meus objetivos em Floripa pra ele. Ele me indicou um hostel, o Backpackers Sunset, na Praia Mole e eu, como estava totalmente aberto a sugestões, aceitei e ele me levou até o hostel.








Ao entrar no hostel me deparei com uma surpresa: A maioria, a maioria esmagadora, eram de gringos. Sim, gringos. Franceses, australianos, austríacos, alemães, americanos, enfim, não falavam nada de português! E eu, nada falava de inglês.

De início isso me assustou um pouco, mas logo o susto foi passando eu eu fui me adequando ao clima de estrangeiro em seu próprio país.

Aconselho aos viajantes a ficarem neste hostel. Fiquei por 4 dias lá, com café da manhã, com 1 caipirinha free toda noite por R$45,00 a diária.

Lá o pessoal se junta, agitam um churrasco, fazem passeios com ônibus fretado por floripa (em média R$20,00 a R$30,00 o passeio) e agitam baladas (também cobrada a parte, a mais cara foi a Confraria, onde gastei R$100,00). Vou tentar dar uma resumida no que aconselho fazer por lá:

1- Faça amizades!! Não importa onde esteja, não importa sua língua, faça amizades! Se mostre, seja você! No início é difícil, você se sente meio travado e em alguns momentos constrangido, mas depois você vai se soltando. O segredo: SE JOGA!

Para os tópicos 2 e 3, segue a dica: leve uma mochila, umas duas ou 3 garrafinhas de água, uma câmera, leve um tênis surrado (que possa sujar, molhar e etc), vá com uma camiseta branca e uma reserva, e vá com um short de tactel, daqueles de surfista, pois quando molhados secam super rápido.

2 - Vá para alguns passeios organizados por este hostel! Os passeios são a melhor forma de integração com o pessoal. Você conhece a galera e deixa a galera te conhecer! Se estiver com algum amigo, melhor, se estiver sozinho, vença a timidez, tome algumas caipirinhas e use novamente o segredo: SE JOGA!
Fiz um passeio com o pessoal do hostel onde passamos pelas praias do Santinho, Ingleses e Jurerê Internacional. Este passeio ocupa o seu dia todo é uma delícia!




Nesse passeio você cria um círculo de amizades que dura por todo tempo que você, ou que as pessoas, permanecerem no hostel.

3 - Faça o Seu passeio! Pegue sua câmera e ande pela ilha, crie o seu roteiro e faça o que lhe der na telha! Eu fiz o seguinte roteiro: Peguei um ônibus e fui até o TILAG (terminal de ônibus na Barra da Lagoa), depois  almocei num self-service ali pertinho do terminal (por R$18,00), depois fui na beira da Lagoa da Conceição e tirei um cochilo no gramado, embaixo duma árvore. Pra um paulista isso é uma coisa completamente inusitada: em plena hora do almoço dormir na rua embaixo de uma árvore na beira de uma lagoa rs.



Depois fui caminhando pela beira da lagoa, atravessei a ponte que liga a lagoa de um lado a outro e fui caminhando e fazendo fotos até as Dunas da Joaquina e pelas dunas fui pra Praia da Joaquina.









Saindo da Praia da Joaquina fui andando até a Praia Mole, mas, para me ajudar, consegui uma carona com uma catarinense, de Criciúma, a Priscila. Em Floripa é bem comum conseguir caronas!

E aí está a Priscila! Um anjo que surgiu no meu caminho, afinal a caminhada é intensa até a Praia Mole.


Chegando na Praia Mole descansei um pouco, caminhei um pouco, tirei umas fotos depois fui pra um mirante que tem 2km no sentido contrário da Praia da Joaquina e depois voltei pro hostel.








Acho que no dia todo andei uns 20 km.


4 - Vá pra algumas festas! Sim, se durante o dia você faz amizades enquanto passeia a noite você faz amizades enquanto dança! As festas são sempre divertidas! Lá no Sunset foram 3 dias de balada.

Mustafá: Numa segunda-feira fui numa festa na Mustafá onde vários hostels participam, a "Green Go! Party!". Lá você encontra gente do mundo todo e o som agrada a todos!

Ilha do Casquero: Balada que aconteceu na quarta-feira, toca música latina! O mais legal dessa balada é que ela tem uma cara toda rústica, é bem barata pra entrar, vende uma cachacinha artesanal fantástica e fica de frente pra uma praia bem pequena! Depois da balada você pode esticar a noite deitado na areia da praia até o sol raiar.

Confraria: A típica balada top! O preço é salgado (R$100,00 pra ir pelo hostel) mas quando você entra você entende o porquê do preço. O som é eletrônico e é da melhor qualidade. A pista é lotada de gente bonita e pessoas muito bem vestidas. A maioria das pessoas que vão pra essa balada tem um poder aquisitivo alto, ao contrário de mim, que me aproveitei de uma promoção do hostel e fui! Se você puder ir, vá! Ah, detalhe, também estava cheio de gringos.

Chopp do Gus: O Chopp do Gus fica no bairro de Kobrasol já no continente e não mais na ilha. Lá é um pub onde você come bem, bebe bem e escuta uma boa música!

Depois que saí do hostel encontrei um pessoal que conheci na Ilha do Casquero e fomos tomar cerveja com no Mercado Central de Florianópolis. Um lugar muito bom pra sentar, conversar e beber a tarde toda!

Resumindo: Acertei na mosca em começar a minha viagem por Floripa. Nada poderia ter sido melhor. Por isso, digo novamente: Não fique preso no seu mundo, não fique preso nos seus preconceitos, todo mundo é legal de alguma forma e você se surpreende com muita gente. Se for viajar sozinho, literalmente, deixe a vida te levar.

Clique aqui para ver o planejamento inicial
Destino seguinte: Ilha do Mel

Abração!